Apendicite aguda é uma inflamação do apêndice cecal devido proliferação de bactérias no seu interior causando no paciente um quadro de infecção. O apêndice é uma estrutura tubular de fundo cego, de mais ou menos seis centímetros, que se localiza na porção inicial do intestino grosso (ceco). Quando ocorre sua obstrução, acontece a crise de apendicite aguda.
No início o paciente pode apresentar náuseas, dor abdominal difusa e febre baixa. Algumas horas depois, a dor se localiza na parte inferior do abdome à direita. Podem ocorrer outros sintomas menos comuns como diarreia, dor ou ardência ao urinar, além de distensão abdominal. Outras doenças podem provocar sintomas semelhantes à apendicite, como as doenças ginecológicas, infecção urinária e infecções intestinais.
Geralmente, a apendicite é diagnosticada apenas com os dados fornecidos pelo paciente e com o exame físico feito pelo médico. Quando existe dúvida podem ser solicitados exames de sangue, urina, ultra-sonografia ou em casos duvidosos, tomografia computadorizada.
O tratamento da apendicite é sempre cirúrgico. A cirurgia consiste em retirar o apêndice (apendicectomia). Pode ser feita laparotomia ou por laparoscopia. Com os avanços da tecnologia, a apendicite pode ser tratada com este método sem a necessidade de uma grande incisão na parede abdominal.
Como em qualquer cirurgia, na apendicectomia também existem riscos. Complicações que podem ocorrer são: hemorragia, infecção envolvendo a ferida ou abdome, lesões de órgãos vizinhos como a bexiga, intestino, vasos sanguíneos ou nervos.
No dia da alta hospitalar, você será informado de todos os cuidados para sua melhor recuperação. Tome a medicação seguindo a receita que você recebeu. Evite levantar objetos pesados e atividades físicas intensas. Andar a pé e subir pequenos lances de escadas é bom para melhorar a sua circulação, mas evite excessos.
Evite dirigir durante os primeiros sete dias após a cirurgia.